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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 100(1): 8-24, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528965

RESUMO

Abstract Objectives To compare LISA with INSURE technique for surfactant administration in preterm with gestational age (GA) < 36 weeks with RDS in respect to the incidence of pneumothorax, bronchopulmonary dysplasia (BPD), need for mechanical ventilation (MV), regional cerebral oxygen saturation (rSO2), peri‑intraventricular hemorrhage (PIVH) and mortality. Methods A systematic search in PubMed, Embase, Lilacs, CINAHL, SciELO databases, Brazilian Registry of Randomized Clinical Trials (ReBEC), Clinicaltrials.gov, and Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) was performed. RCTs evaluating the effects of the LISA technique versus INSURE in preterm infants with gestational age < 36 weeks and that had as outcomes evaluation of the rates of pneumothorax, BPD, need for MV, rSO2, PIVH, and mortality were included in the meta-analysis. Random effects and hazard ratio models were used to combine all study results. Inter-study heterogeneity was assessed using Cochrane Q statistics and Higgin's I2 statistics. Results Sixteen RCTs published between 2012 and 2020 met the inclusion criteria, a total of 1,944 preterms. Eleven studies showed a shorter duration of MV and CPAP in the LISA group than in INSURE group. Two studies evaluated rSO2 and suggested that LISA and INSURE transiently affect brain autoregulation during surfactant administration. INSURE group had a higher risk for MV in the first 72 h of life, pneumothorax, PIVH and mortality in comparison to the LISA group. Conclusion This systematic review and meta-analyses provided evidence for the benefits of the LISA technique in the treatment of RDS, decreasing CPAP time, need for MV, BPD, pneumothorax, PIVH, and mortality when compared to INSURE.

2.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021165, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406953

RESUMO

Abstract Objective: To perform a longitudinal investigation of risk factors in premature infants' cognitive, motor, and language development. Methods: Thirty-three preterm infants were assessed at 4, 8, and 12 months of corrected age, using the Bayley-III Scales. Parents completed questionnaires regarding development opportunities at home, parenting practices and knowledge. Results: Significant associations were found (1) at 4-months between cognitive scores and family income, variety of stimuli, availability of toys, parenting practices and knowledge; language and parenting practices; and motor skills and parenting practices; (2) at 8-months between cognitive score and length of stay in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU), gestational age, birth weight, toys, and parenting knowledge; language and toys; and motor skills and toys and parenting knowledge; (3) at 12-months between cognitive scores and length of stay in the NICU, family income, breastfeeding, toys, and parenting knowledge; language and income and toys; and motor scores and length of stay in the NICU, gestational age, income, stimuli, toys, and parenting knowledge. Regression analyses indicated that: for (1) cognitive development, stimulus variety explained 72% of the model variance at 4 months of age; time at the NICU explained 67 and 43% at 8 and 12 months of age, respectively, and breastfeeding time explained 41% of the model variance at 12 months; (2) for language development, family income explained 42% of the model variance at 12 months; and for motor development (3), time at the NICU explained 80% of the model variance at 12 months. Conclusions: The development over the first year of life is not explained by the severity of birth conditions and associated morbidities only, but also by parenting practices.


RESUMO Objetivo: Investigar longitudinalmente os fatores de risco no desenvolvimento cognitivo, motor e de linguagem de prematuros. Métodos: Participaram 33 crianças prematuras avaliadas aos quatro, oito e 12 meses de idade corrigida, com as escalas Bayley III. Os pais completaram questionários referentes às oportunidades do lar, práticas e conhecimento parentais. Resultados: Associações significantes foram encontradas: (1) aos quatro meses, entre os escores cognitivos e renda familiar, variedade de estímulos, disponibilidade de brinquedos, práticas e conhecimento parental; e linguagem e motor com conhecimento parental; (2) aos oito meses, entre os escores cognitivos e tempo de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), idade gestacional, peso ao nascer, brinquedos e conhecimento parental; linguagem e brinquedos; e motor e brinquedos e conhecimento parental; (3) aos 12 meses, entre os escores cognitivos com o tempo de UTI, renda, meses de amamentação, brinquedos e conhecimento parental; linguagem e renda e brinquedos; e motor e idade gestacional, tempo de UTI, renda, estimulação, brinquedos e conhecimento parental. Análises de regressão indicaram que: para o desenvolvimento (1) cognitivo, a variedade de estímulos explicou 72% da variância do modelo aos quatro meses; o tempo de UTI explicou 67 e 43% aos oito e 12 meses respectivamente, e o tempo de amamentação explicou 41% da variância do modelo aos 12 meses; (2) para o desenvolvimento da linguagem, a renda familiar explicou 42% da variância do modelo aos 12 meses; e para o desenvolvimento (3) motor, o tempo de UTI explicou 80% da variância do modelo aos 12 meses. Conclusões: O desenvolvimento no primeiro ano de vida não é explicado apenas pela gravidade ao nascer e pelas morbidades clínicas associadas, mas também pelas práticas parentais.

3.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2022093, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422823

RESUMO

ABSTRACT Objective The aim of this study was to evaluate the incidence of nasal injury in preterm newborns (NB) using the Neonatal Skin Condition Score within 7 days of noninvasive ventilation (NIV) and to compare the incidence of injury in NB weighing ≥1,000 g and those weighing <1,000 g at the time of initiation of NIV support. Methods This is a prospective, observational study carried out in a neonatal intensive care unit of a public hospital in Rio Grande do Sul from July 2016 to January 2021. Patients were stratified into two groups at the time of NIV initiation: group 1 (weight ≥1,000 g) and group 2 (weight <1,000 g). To assess the condition of nasal injury, a rating scale called the Neonatal Skin Condition Score was applied during the first seven consecutive days on NIV. Kaplan-Meier, log-rank test, and Cox proportional hazards regression were used to estimate the hazard ratio (HR) and 95% confidence interval (CI). Results In total, 184 NB were evaluated. Nasal injury was reported in 55 (30%) NB. The risk of nasal injury was 74% higher in group 2 (19/45) than in group 1 (36/139) (HR: 1.74; 95%CI 0.99-3.03, p=0.048). Conclusion The incidence of nasal injury in infants submitted to NIV by nasal mask was high, and the risk of this injury was greater in preterm infants weighing <1,000 g.


RESUMO Objetivo: Avaliar a incidência de lesão por pressão nasal em recém-nascidos (RN) pré-termos usando a Escala de Condição da Pele do Recém-Nascido durante sete dias de ventilação não invasiva (VNI) e comparar a incidência em RN ≥N.000 g e aqueles <1.000 g ao início da VNI. Métodos: Estudo observacional prospectivo realizado em uma Unidade Neonatal de Terapia Intensiva de um hospital público do Rio Grande do Sul, no período de julho de 2016 a janeiro de 2021. Os RN prematuros foram estratificados em dois grupos no momento do início da VNI: Grupo 1 (1u.000 g) e Grupo 2 (<1.000 g). O Neonatal Skin Condition Score foi aplicado durante os primeiros sete dias consecutivos de VNI. Curvas de Kaplan-Meier e teste Log-Rank e regressão de riscos proporcionais de Cox foram utilizados para estimar a razão de risco (HR) e intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: Foram avaliados 184 RN. A lesão nasal foi relatada em 55 (30%) deles. O risco de lesão nasal foi 74% maior no Grupo 2 (n=19 em 45) do que no Grupo 1 (n=36 em 139) (HR=1,74; IC95% 0,99-3,03; p=0,048). Conclusão: A incidência de lesão nasal em neonatos submetidos à VNI por máscara nasal foi alta, e o risco dessa lesão foi maior em RN com peso <1.000 g.

5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(supl.1): 80-86, Mar.-Apr. 2020.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098352

RESUMO

Abstract Objectives To present current evidence on the etiology, risk factors, diagnosis, and management of early and late neonatal sepsis. Source of data Non-systematic review of the Medline (PubMed), Scopus, Web of Science, Cochrane, and Google Scholar databases regarding the following terms: neonatal sepsis, early neonatal sepsis, late neonatal sepsis, empirical antibiotic therapy, sepsis calculator, vancomycin, newborn, preterm newborn. Data synthesis Neonatal sepsis is a frequent cause of neonatal morbidity and mortality. Its diagnosis is difficult. Continuous observation of the patient is critical to diagnostic suspicion. When neonatal sepsis is suspected, bacteriological tests should be collected. Vancomycin should not be routinely using in the empirical antibiotic regimen in late neonatal sepsis, and the main protective mechanisms against neonatal sepsis are handwashing and the use of breast milk. Conclusions Newborns constitute a group that is more vulnerable to sepsis. Knowledge of risk factors and etiological agents allows a better approach to the newborn with sepsis.


Resumo Objetivos Apresentar evidências atuais na etiologia, fatores de risco, diagnóstico e manejo da sepse neonatal precoce e tardia. Fontes de dados Revisão não sistemática feita nas bases de dados Medline (PubMed), Scopus, Web of Science, Cochrane, Google Scholar sobre os temas sepse neonatal, sepse neonatal precoce, sepse neonatal tardia, antibioticoterapia empírica, sepsis calculator, vancomicina, recém-nascido, recém-nascido pré-termo. Síntese de dados A sepse neonatal é uma causa frequente de morbimortalidade neonatal. O seu diagnóstico é difícil. A observação contínua do paciente é fundamental para uma suspeição diagnóstica. Ao se suspeitar de sepse neonatal devem-se coletar exames bacteriológicos. Não usar, rotineiramente, vancomicina no esquema empírico de antibiótico na sepse neonatal tardia. Os principais mecanismos protetores da sepse neonatal são a lavagem de mãos e o uso do leite materno. Conclusões Os recém-nascidos constituem um grupo mais vulnerável à sepse. O conhecimento dos fatores de risco e dos agentes etiológicos permite uma melhor abordagem do recém-nascido séptico.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Sepse Neonatal/diagnóstico , Sepse Neonatal/etiologia , Sepse Neonatal/tratamento farmacológico , Vancomicina , Antibacterianos/uso terapêutico
6.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(1): 90-96, Jan.-Mar. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-985139

RESUMO

ABSTRACT Objective: To measure the level of satisfaction regarding the usability of a neonatal health information system and identify if demographic factors can influence the usability of a health information system. Methods: A cross-sectional, exploratory study was carried out with a convenience sample of 50 users of the Brazilian Neonatal Research Network. The instrument chosen for the usability evaluation was the System Usability Scale between February and March 2017. The statistical analysis of the collected variables was carried out in order to describe the sample, to quantify the level of satisfaction of the users and to identify the variables associated with the level of satisfaction. Results: The female gender represented 75% of the sample. The mean age was 52.8 years; 58% had a doctoral degree, average time of graduation was 17 years, with area of practice in medicine (neonatology), with intermediate knowledge in computer science (74%) and mean system use time of 52 months. Regarding usability, 94% rated the system as "good", "excellent" or "better than imaginable". The usability of the system was not associated with age, gender, education, profession, area of practice, knowledge in computer science and time of system use. Conclusion: The level of satisfaction of the computerized health system user was considered good. No demographic factors were associated with the satisfaction of the users.


RESUMO Objetivo: Mensurar o grau de satisfação de profissionais de saúde quanto à usabilidade de um sistema de informação em saúde neonatal e identificar os fatores que podem influenciar na satisfação do usuário frente à usabilidade. Métodos: Estudo transversal e exploratório realizado com 50 profissionais de saúde integrantes dos centros da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais. Para avaliação da usabilidade foi utilizado o instrumento System Usability Scale entre fevereiro e março de 2017. Realizou-se a análise estatística descritiva e inferencial das variáveis coletadas, com a finalidade de descrever a amostra, quantificar o grau de satisfação dos usuários e identificar as variáveis associadas ao grau de satisfação do usuário em relação à usabilidade. Resultados: Da população avaliada, 75% era do sexo feminino, com idade média 52,8 anos, 58% com pós-graduação (doutorado); tempo médio da última formação de 17 anos; área de atuação em medicina (neonatologia), grau intermediário de conhecimento em informática e tempo de utilização média do sistema de 52 meses. Quanto à usabilidade, 94% avaliaram o sistema como "bom", "excelente" ou "melhor impossível". A usabilidade do sistema não foi associada a idade, sexo, escolaridade, profissão, área de atuação, nível de conhecimento em informática e tempo de uso do sistema. Conclusões: O grau de satisfação do usuário do sistema informatizado de saúde foi considerado bom. Não foram identificados fatores demográficos que influenciassem sua avaliação.


Assuntos
Atitude do Pessoal de Saúde , Saúde do Lactente/normas , Alfabetização Digital/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Sistemas de Informação em Saúde/normas , Sistemas de Informação em Saúde/estatística & dados numéricos , /estatística & dados numéricos , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Pessoa de Meia-Idade , Neonatologia/métodos , Neonatologia/normas
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(supl.1): S42-S48, 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1002478

RESUMO

Abstract Objectives: There are several factors that influence the postnatal growth of preterm infants. It is crucial to define how to evaluate the growth rate of each preterm child and its individual trajectory, the type of growth curve, either with parameters of prescriptive curves for healthy preterm infants with no morbidities or, in the case of preterm infants and their "bundle of vulnerabilities", growth curves that may represent how they are actually growing, with the aim of directing appropriate nutritional care to each gestational age range. Data sources: The main studies with growth curves for growth monitoring and the appropriate nutritional adjustments that prioritized the individual trajectory of postnatal growth rate were reviewed. PubMed and Google Scholar were searched. Data synthesis: The use of longitudinal neonatal data with different gestational ages and considering high and medium-risk pregnancies will probably be essential to evaluate the optimal growth pattern. Conclusions: Prioritizing and knowing the individual growth trajectory of each preterm child is an alternative for preterm infants with less than 33 weeks of gestational age. For larger preterm infants born at gestational age >33 weeks, the Intergrowth 21st curves are adequate.


Resumo Objetivos: Inúmeros são os fatores que influenciam o crescimento pós-natal de prematuros. É fundamental a definição de como avaliar velocidade de crescimento de cada criança nascida prematura e sua trajetória individual, o tipo de curva de crescimento, seja com parâmetros de curvas prescritivas para prematuros saudáveis e sem morbidades ou no caso de um prematuro e seu "pacote de vulnerabilidades", curvas de crescimento que possam representar como eles realmente crescem, com a finalidade de direcionar o cuidado nutricional apropriado a cada faixa de idade gestacional. Fonte de dados: Foram revisados os principais estudos com curvas de crescimento na monitoração do crescimento e nos ajustes nutricionais apropriados que priorizaram a trajetória individual da velocidade de crescimento pós-natal. Foram consultados PubMed e Google Scholar. Síntese dos dados: O uso de dados neonatais longitudinais com diferentes idades gestacionais e considerando gestações de alto e médio risco provavelmente será fundamental para avaliar o padrão ótimo de crescimento. Conclusões: Priorizar e conhecer a trajetória individual de crescimento de cada criança nascida prematura é opção para prematuros com menos de 33 semanas. Para prematuros maiores, nascidos com idade gestacional acima de 33 semanas, as curvas Intergrowth 21 st são adequadas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro/crescimento & desenvolvimento , Gráficos de Crescimento , Estudos Longitudinais , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente
9.
Arq. bras. oftalmol ; 81(2): 102-109, Mar.-Apr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-950434

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To evaluate the possible protective effect of breast milk against retinopathy of prematurity by comparing the amount of breast milk received by patients who developed retinopathy of prematurity and those who did not and to determine both the required minimum amount of breast milk and the time of life during which neonates need to receive breast milk for this effect to be significant. Methods: Cohort study of newborns with a birth weight of <1500 g or gestational age of <32 weeks, or both, born between January 2011 and October 2014 and hospitalized within the first 24 h of life in the Hospital Criança Conceição Neonatal Intensive Care Unit in Porto Alegre, RS, Brazil. Results: The prevalence of retinopathy of prematurity of any degree was 31% (100 of 323 patients) and that of severe retinopathy of prematurity was of 9% (29 of 323 patients). The median amounts of breast milk received daily by patients with and without retinopathy of prematurity were 4.9 mL/kg (interquartile range, 0.3-15.4) and 10.2 mL/kg (1.5-25.5), respectively. The amount of breast milk received in the first 6 weeks of life was inversely associated with the incidence of both retinopathy of prematurity of any degree and severe retinopathy of prematurity in the univariate analyses. However, the statistical significance was maintained only during the sixth week of life in a per-period multivariate analysis controlling for confounding factors. Conclusions: Small amounts of breast milk are inadequate to prevent retinopathy of prematurity in premature newborns at risk for the disease.


RESUMO Objetivos: Avaliar o possível efeito protetor do leite materno contra a retinopatia da prematuridade, através da comparação da quantidade de leite materno recebida entre os pacientes que desenvolveram retinopatia da prematuridade e aqueles livres da doença. Tentar determinar a quantidade mínima necessária e o momento em que o recém-nascido precisa receber o leite materno para que esse efeito seja significativo. Métodos: Estudo de coorte observacional incluindo recém-nascidos com peso de nascimento inferior a 1500 gramas e/ou com idade gestacional inferior a 32 semanas, nascidos no período de janeiro de 2011 a outubro de 2014 e internados nas primeiras 24 horas de vida na UTI Neonatal do Hospital da Criança Conceição em Porto Alegre. Resultados: A prevalência da retinopatia da prematuridade em qualquer grau foi de 31% (100 casos em 323 pacientes) e a de retinopatia da prematuridade grave foi de 9% (29 casos em 323 pacientes). A mediana da quantidade de leite materno recebida pelos pacientes foi de 10,2 mL/kg/dia entre os pacientes sem retinopatia da prematuridade (amplitude interquartil 1,5-25,5) e de 4,9 mL/kg/dia entre os pacientes com retinopatia da prematuridade (0,3-15,4). A quantidade de leite materno recebida nas primeiras seis semanas de vida foi inversamente associada à incidência de retinopatia da prematuridade em qualquer grau e de retinopatia da prematuridade grave nas análises univariadas, mas a significância estatística não se manteve após análise multivariada para controle de fatores confundidores na maioria dos períodos avaliados, exceto na sexta semana de vida. Conclusão: Pequenas quantidades de leite materno não são suficientes para prevenção de retinopatia da prematuridade em recém-nascidos com de risco para a doença.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Retinopatia da Prematuridade/prevenção & controle , Retinopatia da Prematuridade/epidemiologia , Recém-Nascido Prematuro/fisiologia , Leite Humano/fisiologia , Fatores de Tempo , Peso ao Nascer , Retinopatia da Prematuridade/fisiopatologia , Brasil/epidemiologia , Aleitamento Materno , Métodos Epidemiológicos , Idade Gestacional
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(3): 314-318, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-785071

RESUMO

Abstract Objective: To compare the efficacy of intravenous ibuprofen at high (20-10-10 mg/kg/dose) and low doses (10-5-5 mg/kg/dose) the closure of patent ductus arteriosus in preterm newborns. Methods: A cohort study with historical control of newborns that received high- and low-dose intravenous ibuprofen, from 2010 to 2013 in a neonatal intensive care unit, for closure of the patent ductus arteriosus, documented by echocardiography. Secondary outcomes included the number of ibuprofen cycles, incidence of bronchopulmonary dysplasia, necrotizing enterocolitis, changes in renal function, and death. Results: Seventy-seven patients received three doses of ibuprofen for the treatment of patent ductus arteriosus, with 33 receiving high-dose and 44 low-dose therapy. The ductus closed after the first cycle in 25 (56.8%) low-dose patients and in 17 (51.5%) high-dose patients (p > 0.99). Sixteen patients received a second cycle of ibuprofen, and the ductus closed in 50% after low-dose and in 60% after high-dose therapy (p > 0.99). Seven patients required surgery for ductus closure, 13.6% in the low-dose group and 3% in the high-dose group (p = 0.22). Thirty-nine patients developed bronchopulmonary dysplasia, 50% in the low-dose group and 51.5% in the high-dose group (p > 0.99). Twenty-two (50%) low-dose patients died vs. 15 (45.5%) high-dose patients (p = 0.86). Conclusions: There was no difference in closure of the ductus arteriosus or occurrence of adverse effects between the two dose regimens.


Resumo Objetivo: Comparar a eficácia do ibuprofeno endovenoso em doses altas (20, 10 e 10 mg/kg/dose) e em doses baixas (10, 5 e 5 mg/kg/dose) para o fechamento do canal arterial em recém-nascidos pré-termo. Métodos: Estudo de coorte com controle histórico que pesquisou recém-nascidos que receberam ibuprofeno endovenoso, de 2010 a 2013, na unidade de internação neonatal, em doses altas e baixas para o fechamento do canal arterial, documentado por ecocardiograma. Como desfechos secundários foram avaliados o número de ciclos de ibuprofeno feitos, a incidência de displasia broncopulmonar, enterocolite necrosante, alteração de função renal e óbito. Resultados: Receberam três doses de ibuprofeno para tratamento do canal arterial 77 pacientes, 33 dose alta e 44 dose baixa; 25 (56,8%) dos que receberam dose baixa fecharam o canal após o 1° ciclo e 17 (51,5%) fecharam após receberem dose alta (p > 0,99); 16 pacientes receberam o 2° ciclo e 50% fecharam o canal após uso de dose baixa e 60% após o uso de dose alta (p > 0.99); sete pacientes foram à cirurgia para fechamento do canal, 13,6% do grupo que recebeu dose baixa e 3% dose alta (p = 0,22); 39 pacientes desenvolveram displasia broncopulmonar, 50% do grupo de dose baixa e 51,5% do grupo de dose alta (p > 0,99); 22 (50%) dos pacientes do grupo dose baixa evoluíram a óbito versus 15 (45,5%) dos pacientes do grupo de dose alta (p = 0,86). Conclusão: Não encontramos diferença em relação ao fechamento do canal arterial, assim como ocorrência de efeitos adversos, quando comparamos os dois esquemas posológicos.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Displasia Broncopulmonar/tratamento farmacológico , Recém-Nascido Prematuro , Permeabilidade do Canal Arterial/tratamento farmacológico , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Estudos de Casos e Controles , Anti-Inflamatórios não Esteroides , Ibuprofeno/administração & dosagem , Estudos de Coortes , Idade Gestacional , Resultado do Tratamento , Injeções Intravenosas
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 90(1): 50-57, jan-feb/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-703627

RESUMO

OBJECTIVE: To establish the influence of late-onset sepsis on neurodevelopment of preterm infants with very low birth weight (VLBW), according to the etiologic agent METHOD: This was a cohort of newborns with birth weight < 1,500 g and gestational age less than 32 weeks, admitted to the institutional intensive care unit (ICU) with up to 48 hours of life, and followed-up at the outpatient follow-up clinic for preterm infants with VLBW until 2 years of corrected age. Exclusion criteria: death within the first 72 hours of life, congenital malformations and genetic syndromes, children with congenital infection by the human immunodeficiency virus (HIV), congenital infection (STORCH), presence of early-onset spesis and cases with more than one pathogen growth in blood cultures. Septic and non-septic infants were compared regarding neonatal outcomes and mortality. Neurodevelopment was assessed using the Bayley Scale (BSDI-II) at 18 to 24 months of corrected age. RESULTS: 411 preterm infants with VLBW were eligible; the mean gestational age was 29 ± 2.2 weeks and mean birth weight was 1,041 ± 281grams. Late-onset sepsis occurred in 94 preterm infants with VLBW (22.8%). VLBW infants with Gram-positive infection showed motor deficit when compared to the non-septic group, 68.8% vs. 29.3%, respectively (OR 6; 1.6-21.8, p = 0.006); the cognitive development was similar between the groups. The overall mortality rate from infection was 26.7%; considering the pathogens, the rates were 18.7% for coagulase-negative Staphylococcus, 21.8% for Gram-positive bacteria, and 50% for Gram-negative bacteria and fungi. CONCLUSION: Neonatal sepsis has a significant influence on late neurodevelopment at 2 years of corrected age in preterm infants with VLBW, and Gram-positive infections are associated with motor deficit. .


OBJETIVO: Estabelecer a influência da sepse tardia no neurodesenvolvimento de prematuros de muito baixo peso (MBP) recém-nascidos (RNs) de acordo com o agente etiológico. MÉTODOS: Coorte de RN com peso de nascimento < 1.500 g e idade gestacional < 32 semanas,internados na UTI da instituição dentro de 48 horas de vida, e atendidos no ambulatório de MBP para até dois anos de idade corrigida. Foram excluídos: a morte nas primeiras 72 h de vida, malformações congênitas e síndromes genéticas, filhos de mães HIV-positivas e infecção congênita, presença de sepse precoce, e os casos com mais de um microorganismo identificado em hemoculturas. RNs sépticos e não sépticos foram comparados quanto resultados neonatais, mortalidade e neurodesenvolvimento avaliados através das escalas Bayley (BSDI-II) aos 18-24 meses de idade corrigida. RESULTADOS: Um total de 411 RNs prematuros de muito baixo peso eram elegíveis, com idade gestacional = 29 ± 2,2 semanas e peso de nascimento = 1.041 ± 281 g. Sepse tardia ocorreu em 94 casos (22,8%). MBP RN com infecção causada por microrganismos Gram-positivos apresentaram atraso motor, quando comparado com o grupo sem sépsis - 68,8% vs 29,3% (OR 6; 1,6-21,8,p = 0,006), e atraso cognitivo, foi semelhante. Taxa de mortalidade global de infecção foi de 26,7%, e as taxas de mortalidade por grupo microorganismo foram: Staphylococcus coagulase negativa, 18,7%; Gram-positivos, 21,8%; Gram-negativas e fungos, 50%. CONCLUSÃO: A sepse neonatal tem uma influência significativa no atraso no desenvolvi mento neuropsicomotor aos dois anos de idade corrigida em prematuros de muito baixo peso RN e as infecções por germes gram-positivos estão associadas com atraso motor. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Deficiências do Desenvolvimento/microbiologia , Recém-Nascido Prematuro , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Transtornos das Habilidades Motoras/microbiologia , Sepse/microbiologia , Estudos de Coortes , Idade Gestacional , Infecções por Bactérias Gram-Negativas/microbiologia , Infecções por Bactérias Gram-Negativas/mortalidade , Infecções por Bactérias Gram-Positivas/microbiologia , Infecções por Bactérias Gram-Positivas/mortalidade , Mortalidade Infantil , Análise Multivariada , Estudos Prospectivos , Sepse/mortalidade
13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 25(4): 319-326, Oct-Dec/2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-701408

RESUMO

A necessidade de intubação e do uso de ventilação mecânica na prematuridade está relacionada à chamada lesão pulmonar induzida pela ventilação e à consequente displasia broncopulmonar. Busca-se a melhor compreensão dos mecanismos de lesão envolvendo resposta inflamatória mediada pelas citocinas para o desenvolvimento de novas estratégias protetoras. Pesquisou-se na base de dados PubMed, incluindo artigos relevantes, os unitermos "ventilator induced lung injury preterm", "continuous positive airway pressure", "preterm" e "bronchopulmonary dysplasia". Dados e informações significativas foram compilados em tópicos, com o objetivo de formar uma visão crítica e plena acerca da lesão induzida pela ventilação e de suas consequências ao prematuro. Foi revisado o papel das citocinas pró-inflamatórias como mediadores da lesão, especialmente interleucinas 6 e 8, e fator de necrose tumoral alfa. Foram apresentadas evidências em estudos com animais e também em humanos, mostrando que breves períodos de ventilação mecânica são suficientes para a liberação dessas interleucinas inflamatórias. Também foram revisadas outras formas de ventilação mecânica e de ventilação não invasiva, como alternativas protetoras aos modos convencionais. Concluiu-se que o uso de ventilação não invasiva, a intubação com administração precoce de surfactante e a extubação rápida para CPAP nasal, além de estratégias que regulam o volume corrente evitando o volutrauma (como a ventilação com volume garantido), são medidas protetoras da lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica no prematuro.


In preterm infants, the need for intubation and mechanical ventilation is associated with ventilator-induced lung injuries and subsequent bronchopulmonary dysplasia. The aim of the present review was to improve the understanding of the mechanisms of injury that involve cytokine-mediated inflammation to contribute to the development of new preventive strategies. Relevant articles were retrieved from the PubMed database using the search terms "ventilator-induced lung injury preterm", "continuous positive airway pressure", "preterm", and "bronchopulmonary dysplasia". The resulting data and other relevant information were divided into several topics to ensure a thorough, critical view of ventilation-induced lung injury and its consequences in preterm infants. The role of pro-inflammatory cytokines (particularly interleukins 6 and 8 and tumor necrosis factor alpha) as mediators of lung injury was assessed. Evidence from studies conducted with animals and human newborns is described. This evidence shows that brief periods of mechanical ventilation is sufficient to induce the release of pro-inflammatory cytokines. Other forms of mechanical and non-invasive ventilation were also analyzed as protective alternatives to conventional mechanical ventilation. It was concluded that non-invasive ventilation, intubation followed by early surfactant administration and quick extubation for nasal continuous positive airway pressure, and strategies that regulate tidal volume and avoid volutrauma (such as volume guarantee ventilation) protect against ventilator-induced lung injury in preterm infants.


Assuntos
Animais , Humanos , Recém-Nascido , Displasia Broncopulmonar/etiologia , Respiração Artificial/efeitos adversos , Lesão Pulmonar Induzida por Ventilação Mecânica/fisiopatologia , Displasia Broncopulmonar/fisiopatologia , Displasia Broncopulmonar/prevenção & controle , Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas/efeitos adversos , Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas/métodos , Citocinas/metabolismo , Recém-Nascido Prematuro , Inflamação/etiologia , Inflamação/fisiopatologia , Inflamação/prevenção & controle , Surfactantes Pulmonares/administração & dosagem , Fatores de Tempo , Volume de Ventilação Pulmonar/fisiologia , Lesão Pulmonar Induzida por Ventilação Mecânica/epidemiologia , Lesão Pulmonar Induzida por Ventilação Mecânica/prevenção & controle
15.
Arq. bras. oftalmol ; 74(4): 251-254, jul.-ago. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-604172

RESUMO

PURPOSE: The outcomes of the treatment of retinopathy of prematurity (ROP) seem to be better in inborn patients than in those patients who were referred for ROP treatment. This study aims to investigate the timing of treatment and the outcomes in inborn patients and in patients referred for treatment to the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brazil. METHODS: An institutional prospective cohort study was conducted from 2002 to 2010 and included in group 1 all inborn preterm neonates treated for retinopathy of prematurity and in group 2 all babies referred for treatment to the same institution. All of the included patients presented birth weight (BW) <1,500 g and/or gestational age (GA) <32 weeks. Main outcomes were postconceptional age at the treatment and one year follow-up outcomes in both groups. The considered variables were: BW, GA, stage and location of retinopathy of prematurity at treatment. RESULTS: Group 1 comprised 24 inborn patients. Mean BW and GA at birth were 918 ± 232 g and 28.2 ± 2.1 weeks, respectively, and median post-conceptional postconceptional age at treatment was 37 weeks. Group 2 comprised 14 infants transferred for treatment. Mean BW and GA at birth were 885 ± 188 g and 28.2 ± 2.4 weeks, respectively, and median postconceptional age at treatment was 39 weeks. Mean BW and GA were similar in both groups (P=0.654 and P=0.949, respectively), but the difference among the postconceptional age was significant (P=0.029). CONCLUSIONS: Inborn patients were treated for retinopathy of prematurity during the 37th week of postconceptional age while transferred patients were treated, usually, after the 39th week postconceptional age. The worst outcomes observed among referred patients could be partially explained by the delayed time for treatment.


OBJETIVOS: Os resultados do tratamento da retinopatia da prematuridade (ROP) parecem ser melhores em pacientes nascidos na mesma instituição onde o tratamento foi praticado do que naqueles pacientes transferidos para o tratamento em centros de referência. Este estudo tem como objetivos investigar o momento do tratamento e seus resultados em pacientes nascidos e em pacientes transferidos para o tratamento em uma mesma instituição. MÉTODOS: Estudo de coorte institucional e prospectivo conduzido de 2002 a 2010 e incluiu no grupo 1 todos os prematuros tratados para a retinopatia da prematuridade nascidos na instituição e no grupo 2 todos os prematuros tratados para a retinopatia da prematuridade transferidos para o tratamento. Todos os pacientes incluídos tinham peso de nascimento (PN) <1.500 gramas e/ou idade gestacional (IG) <32 semanas. As principais consideradas foram a idade pós-concepção (IPC) por ocasião do tratamento e os resultados do tratamento ao final do 1º ano de vida dos pacientes nos 2 grupos. As variáveis consideradas foram: peso de nascimento, idade gestacional, estadiamento e localização da retinopatia da prematuridade por ocasião do tratamento. RESULTADOS: O grupo 1 incluiu 24 prematuros nascidos na instituição. As médias do PN e da IG foram 918 ± 232 gramas e 28,2 ± 2,1 semanas, respectivamente. A mediana da idade pós-concepção ao tratamento foi de 37 semanas. O grupo 2 incluiu 14 pacientes transferidos para o tratamento. As médias do PN e da IG foram 885 ± 188 gramas e 28,2 ± 2,4 semanas, respectivamente. A mediana da idade pós-concepção ao tratamento foi de 39 semanas. As médias dp PN e da IG eram similares nos dois grupos (P=0,654 e P=0,949, respectivamente), mas a diferença entre a idade pós-concepção ao tratamento foi significativa entre os 2 grupos (P=0,029). CONCLUSÕES: Os pacientes nascidos na instituição foram tratados para a retinopatia da prematuridade durante a 37ª semana de idade pós-concepção enquanto os pacientes transferidos foram tratados após a 39ª semanas de idade pós-concepção em média. Os piores resultados do tratamento assim como do seguimento de um ano observados entre os pacientes do grupo 2 podem ser explicados, em parte, pelo tempo maior decorrido para o tratamento da retinopatia da prematuridade.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Transferência de Pacientes/estatística & dados numéricos , Retinopatia da Prematuridade/terapia , Fatores Etários , Estudos de Coortes , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
16.
Arq. bras. oftalmol ; 74(3): 217-221, May-June 2011. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-598320

RESUMO

Retinopathy of prematurity (ROP) is related to oxygen-regulated vascular endothelial growth factor and to insulin-like growth factor-I. After premature birth, supplemental oxygen induces a retinal hyperoxic condition with vasoconstriction and to a definitive interruption of retinal vasculogenesis. Peripheral ischemia may stimulate retinal neovascularization and the onset of additional ROP-related complications. The natural course of the disease may result in irreversible blindness if not promptly diagnosed and attended. Recently, a significant increase in the prevalence of ROP has been observed in survival rates of preterm infants, especially in emerging-economy countries in Latin America, Asia, and Eastern Europe. This article addresses the main preventive measures in ROP.


A retinopatia da prematuridade (ROP) está relacionada com o fator de crescimento do endotélio vascular e com o fator de crescimento insulínico-I. Após o nascimento prematuro, o oxigênio suplementar provoca hiperóxia retiniana com vasoconstrição e interrupção definitiva na vasculogênese retiniana. A isquemia retiniana periférica estimula a neovascularização e o surgimento das demais complicações da ROP. A doença, em sua evolução natural, poderá levar à cegueira irreversível, se não for diagnosticada e tratada oportunamente. Recentemente, houve um aumento na prevalência da ROP pela maior sobrevivência de nascidos prematuros especialmente nos países de economia em desenvolvimento na America Latina, Ásia e no Leste Europeu. Nesse artigo vamos abordar as principais medidas preventivas em ROP.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Retinopatia da Prematuridade/prevenção & controle , Prognóstico
17.
Femina ; 38(9)set. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-570111
18.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(3): 280-290, jul.-set. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562992

RESUMO

A sepse neonatal e a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, que antecede o choque séptico, se manifestam como um estado não específico, o que pode retardar o diagnóstico precoce do choque séptico, razão pela qual a mortalidade desta condição permanece elevada. O diagnóstico precoce envolve a suspeita de choque séptico em todo recém nascido apresentando taquicardia, desconforto respiratório, dificuldade de alimentação, tônus alterado, cor alterada, taquipnéia e perfusão reduzida, especialmente na presença de histórico materno de infecção periparto, como corioamnionite ou ruptura prolongada de membranas ovulares. O presente artigo tem como objetivo revisar o conhecimento atual a respeito das peculiaridades do período neonatal, da dinâmica da circulação fetal e da variável idade gestacional. O choque séptico no recém-nascido não é choque séptico do adulto pequeno. No recém-nascido, o choque séptico é predominantemente frio, caracterizado por redução do débito cardíaco e alta resistência vascular sistêmica (vasoconstrição). O tempo é fundamental no tratamento para reversão do choque séptico. A revisão da literatura, baseada em buscas em bases indexadas, fornece subsídios para o manejo do recém-nascido.


The nonspecific presentation of neonatal sepsis and systemic inflammatory response syndrome preceding septic shock delay the early diagnosis of septic shock and increase its mortality rate. Early diagnosis involves suspecting septic shock in every newborn with tachycardia, respiratory distress, difficult feeding, altered tonus and skin coloration, tachypnea and reduced perfusion, specially in case of maternal peripartum infection, chorioamnionitis or long-term membranes rupture. This article aims to review current knowledge on neonatal period peculiarities, fetal circulation dynamics, and the pregnancy age variable. Newborn septic shock is not just a small adult shock. In the newborn, the septic shock is predominantly cold and characterized by reduced cardiac output and increased systemic vascular resistance (vasoconstriction). Time is fundamental for septic shock reversion. The indexed-databases literature review provides subside for the newborn management.

19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(1): 48-54, jan.-fev. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-507699

RESUMO

OBJETIVO: Comparar a prevalência e os fatores de risco para a retinopatia da prematuridade entre pré-termos pequenos para a idade gestacional e pré-termos apropriados para a idade gestacional. MÉTODOS: Estudo de coorte, prospectivo, incluindo pré-termos com peso de nascimento ≤ 1.500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas divididos em dois grupos: apropriados para a idade gestacional ou pequenos para a idade gestacional. As prevalências da retinopatia da prematuridade e os fatores de risco foram estudados nos dois grupos. Regressão logística foi utilizada após análise univariada. RESULTADOS: Foram examinados um total de 345 pacientes: 199 no grupo apropriados para a idade gestacional e 146 no grupo pequenos para a idade gestacional. As médias do peso de nascimento e da idade gestacional na coorte de 345 pacientes foram 1.128,12 g (±239,9) e 29,7 semanas (±1,9), respectivamente. A prevalência da retinopatia da prematuridade em qualquer estadiamento e da retinopatia da prematuridade severa (necessitando tratamento) foi 29,6 e 7 por cento, respectivamente. A retinopatia da prematuridade em qualquer estadiamento ocorreu em 66 apropriados para a idade gestacional (33,2 por cento) e em 36 pequenos para a idade gestacional (24,7 por cento) (p = 0,111). A retinopatia da prematuridade severa ocorreu em 15 apropriados para a idade gestacional (7,5 por cento) e em nove pequenos para a idade gestacional (6,2 por cento) (p = 0,779). Após regressão logística ajustada, o ganho ponderal do nascimento até a sexta semana de vida e a necessidade de transfusões sanguíneas foram fatores de risco significativos para a retinopatia da prematuridade nos dois grupos. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou que ser pequenos para a idade gestacional não foi um fator de risco significativo para o surgimento da retinopatia da prematuridade e que os fatores de risco para a retinopatia da prematuridade são semelhantes em pré-termos pequenos para a idade gestacional...


OBJECTIVE: To analyze prevalence and risk factors for retinopathy of prematurity (ROP) among preterm infants born small for gestational age (SGA) and appropriate for gestational age (AGA). METHODS: A prospective cohort study included preterm infants with birth weight (BW) ≤ 1,500 grams and gestational age (GA) ≤ 32 weeks, divided into two groups: AGA or SGA. Prevalences and risk factors for ROP were determined in both groups. Logistic regression was used for the significant variables after univariate analysis. RESULTS: A total of 345 patients were examined: 199 included in the AGA group and 146 in the SGA. Mean BW and GA in the whole cohort (345 patients) were 1,128.12 grams (±239.9) and 29.7 weeks (±1.9), respectively. The prevalence of any stage ROP and severe ROP (needing treatment) was 29.6 and 7.0 percent, respectively. ROP in any evolutive stage developed in 66 AGA (33.2 percent) and in 36 SGA (24.7 percent) (p = 0.111). Severe ROP occurred in 15 AGA (7.5 percent) and in nine SGA (6.2 percent) (p = 0.779). After adjusted logistic regression, weight gain from birth to sixth week of life and need for blood transfusions were found to be significant risk factors for ROP in both groups. CONCLUSIONS: This study has shown that being SGA was not a significant risk factor for any stage ROP or for severe ROP in this cohort and, also, that the risk factors for ROP were similar among SGA and AGA very-low-birth-weight preterm babies.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro/metabolismo , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional/metabolismo , Recém-Nascido de muito Baixo Peso/metabolismo , Retinopatia da Prematuridade , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Idade Gestacional , Fatores de Risco , Retinopatia da Prematuridade/epidemiologia , Retinopatia da Prematuridade/etiologia
20.
Rev. bras. oftalmol ; 68(1): 22-29, Jan.-Feb. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-508921

RESUMO

OBJETIVO:Analisar prevalência e fatores de risco para a retinopatia da prematuridade (ROP) entre pré-termos com peso de nascimento (PN) d"1.500 gramas e/ou idade gestacional (IG) d"32 semanas admitidos em uma instituição hospitalar universitária de nível terciário. MÉTODOS: Estudo de coorte institucional, prospectivo e descritivo, realizado entre outubro de 2002 e julho de 2008, incluindo todos os pré-termos com PN d"1.500 gramas e/ou com IG d"32 semanas, que sobreviveram até a 42ª semana de IG corrigida. Foram determinadas a prevalência da ROP em seus vários estadiamentos evolutivos. Os principais fatores de risco para o surgimento da ROP no período pós-natal foram comparados por análises uni e multivariadas entre os pacientes que desenvolveram e os que não desenvolveram a doença. Para a análise das variáveis contínuas entre os dois grupos, foi usado o Teste t (Student) para amostras independentes e para a comparação das variáveis categóricas, o Qui-Quadrado. A regressão logística incluiu as variáveis com significância após a análise univariada. RESULTADOS:Foram estudadas 450 crianças cuja média de PN e IG foram 1.213,50 gramas (± 277,4) e 30,3 semanas (± 2,2), respectivamente. A ROP, em qualquer estadiamento, afetou 24,2 por cento das crianças. Doença limiar, necessitando de tratamento pela fotocoagulação, ocorreu em 24 pacientes (5,3 por cento). Após análise univariada, a IG, o PN, o ganho ponderal do nascimento até a 6ª semana de vida, o uso de oxigenioterapia em ventilação mecânica e de indometacina, as ocorrências de sepse e hemorragia intraventricular e a necessidade de transfusões sanguíneas, estiveram associados com a ROP. A regressão logística confirmou a importância da IG (OR: 0,856; IC95 por cento: 1,141-1,447; P=0,014), do baixo ganho ponderal (OR: 0,997; IC95 por cento: 0,996-0,999; P<0,001), do uso de ventilação mecânica (OR: 1,770; IC95 por cento: 1,029-3,046; P=0,039), além da necessidade de transfusões sanguíneas...


PURPOSE: This study aims to analyze prevalence and risk factors for retinopathy of prematurity (ROP) among preterms with birth weight (BW) d"1,500 grams and/or gestational age (GA) d"32 weeks, admitted in an University level 3 institution. METHODS: An institutional, prospective and descriptive cohort study including all preterms with BW d"1,500 grams and/or GA d"32 weeks, who survived from birth to the 42nd week of postmentrual age, was carried out from October 2002 to July 2008. The prevalence of any stage ROP and the main risk factors of postnatal period for ROP were compared by uni and multivariate analysis. Continuous variables were analysed by Student's t - Test. Chi-square was used to compare cathegoric variables. To the logistic regression were included all of the significant variables after univariate analysis. RESULTS:Retinopathy in any evolutive stage has affected 24.2 percent of the babies. Threshold disease needing treatment has appeared in 24 patients (5.3 percent). After univariate analysis, GA, BW, use of mechanical ventilation and indomethacin, occurrence of intraventricular hemorrhage and sepsis, and need of blood transfusions, have been associated with ROP. Logistic regression has confirmed the great importance of GA (OR: 0,856; IC95 percent: 1,141-1,447; P=0,014), low weight gain from birth to the 6th week of life (OR: 0,997; IC95 percent: 0,996-0,999; P<0,001), use of mechanical ventilation (OR: 1,770; IC95 percent: 1,029-3,046; P=0,039), and need of blood transfusions (OR: 1,285; IC95 percent: 1,141-1,447; P<0,001), as independent risk factors for developing of ROP among preterms with BW d"1,500 grams. CONCLUSION: This study has shown prevalence of ROP and need of treatment among this institution's preterms comparable to other international studies. The main risk factors for ROP in this cohort were related with the BW, the postnatal low weight gain, and therapies like mechanical ventilation and blood transfusions.

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